O museu não detém a propriedade de direitos autorais e não se responsabiliza por utilizações indevidas praticadas por terceiros. Saiba mais


Estufa ou fogão de sala
SILVA, Severino José da

Real Fábrica de Louça, ao Rato

MC.CER.0551

Dimensões

Mais informação

Ás duas estufas, que a esta corte veio conduzindo o mestre da Fábrica, acompanhados de carta de V. M.e, foram logo levados à presença da Rainha Minha Senhora, que as achou tão merecedoras da sua aprovação que mandou pôr uma delas no seu quarto e vai logo fazer-se uso dela

 

17 de fevereiro de 1791

Livro de Registo de Avisos da Direção das Fábricas das Sedas (AN/TT, Real Fábrica das Sedas, Livro 1.º de Registos de Decretos, 1788-1819).

A Real Fábrica de Louça do Rato foi criada em 1767, no âmbito das políticas de fomento industrial promovidas pelo Marquês de Pombal. O seu primeiro diretor foi o italiano Tomás Brunetto e era uma fábrica-escola, onde, logo em 1772, laboravam 59 aprendizes.

Apesar da sua curta duração (encerrou em 1835), e da produção corrente de louça e, mais tarde, de azulejo, a fábrica continha, no seu catálogo, algumas peças de exceção. Foi o caso das estufas cerâmicas, peças de fabrico cuidadoso, destinadas à elite do país, influenciada pelos ambientes palacianos do centro e norte da Europa. Em 1791, a própria rainha D. Maria I adquiriu uma estufa para a sua câmara real.

A carregar...

Copyright 2022 © Museu de Lisboa Todos os direitos reservados
in web Acesso online à coleção Sistemas do Futuro