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Retrato de D. João V
Desconhecido
MC.PIN.0235

Cronologia

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D. João V (1689-1750), o Magnânimo, desenvolveu uma política que pretendeu afirmar o poder do rei no espaço interno e o estatuto cimeiro de Portugal no contexto europeu. As muitas medidas conducentes a esse duplo objetivo foram acompanhadas pela criação de uma imagem de poder do próprio monarca, alicerçada em retratos áulicos de vanguarda, semelhantes aos encomendados por outras cortes. Por essa razão, D. João V foi pintado por importantes artistas do barroco europeu, como os gravadores Peter Van den Berg e Guilherme Debrie, os pintores Pompeo Batoni, Giorgio Domenico Duprà ou Pierre-Antoine Quillard, os escultores Domenico Parodi, Francesco Biggi e Alessandro Giusti.

 

Esta pintura, embora de autor desconhecido, repete a composição de um célebre retrato de aparato do monarca, da autoria do pintor régio de Felipe V de Espanha, Jean Ranc (1674-1735), e datado de 1729 (hoje pertença do Museu do Prado, Madrid), o qual serviu também de modelo ao que Carlos Leoni realizou (hoje no Museu Nacional dos Coches). A paleta cromática é menos luminosa, o tratamento fisionómico do monarca foi menos conseguido e a tela está cortada ao nível do punho esquerdo do rei, mas subsistem muitos pontos de contacto que pressupõem que o artista anónimo conhecia a pintura de Ranc.

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