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[Retrato de Gustavo de Matos Sequeira]
CUNHA, Albino (1897 - 1970)
ML.PIN.1611

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O retrato de Gustavo de Matos Sequeira (1880-1942) foi pintado em 1941 por Albino Cunha (1897-1970). A obra fez parte da exposição evocativa Gustavo de Matos Sequeira Olisiponense, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa em 1963 no Palácio Galveias. O olisipógrafo, com cerca de 60 anos, está retratado no escritório de sua casa, rodeado por livros, iconografia lisboeta e uma pequena imagem de Santo António, a mesma que foi realizada para a Exposição do Mundo Português, em 1940. A obra foi doada ao Museu de Lisboa em 2018.

 

Gustavo de Matos Sequeira foi chefe de gabinete do Ministério das Finanças em 1915 e vereador da Câmara Municipal de Lisboa entre 1917 e 1921. Foi ainda sub-diretor da Alfândega de Lisboa, cargo que ocupou até ser destituído em 1931. Apesar de ter frequentado a Escola Politécnica, o Instituto Industrial e o Curso Superior de Letras, não concluiu nenhum destes cursos. Como olisipógrafo, integrou a Comissão Consultiva Municipal de Toponímia, entre 1951 e 1959, e, com Norberto de Araújo e Luís Pastor de Macedo, defendeu nos jornais a ideia de fundar o Grupo “Amigos de Lisboa”, do qual veio a ser sub-presidente, presidente e diretor da revista Olisipo. «Era um prodígio de erudição agilizada pela narrativa do repórter, a vivacidade do dramaturgo e a malícia do poeta satírico» (António Valdemar, 2012). Da sua prolífica obra científica e crítica, destacam-se os títulos Depois do Terramoto (4 volumes, publicados entre 1916 e 1934), O Carmo e a Trindade (1939 a 1941), História do Teatro Nacional D. Maria II (1955) e História do Palácio Nacional da Ajuda (1961).

 

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