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Frontaria de Chafaris do Rato
MARDEL, Carlos (1696-1763)
MC.DES.0533

Cronologia

Dimensões

Mais informação

Construído em 1754 e assinado pelo arquiteto, engenheiro e oficial do exército Carlos Mardel (1685-1763), este chafariz de espaldar situava-se junto ao muro do palácio dos Duques de Palmela (atual Procuradoria Geral da República).

 

Implantado entre as ruas do Salitre e da Escola Politécnica, o chafariz era abastecido pela Mãe de Água das Amoreiras através de um ramal exclusivo e autónomo, que corria paralelo ao ramal do Loreto.

 

O chafariz servia a zona do Rato, local de confluência de várias vias e que, desde a edificação do Convento da Santíssima Trindade (1621), se encontrava em grande desenvolvimento, aqui se concentrando alguns estabelecimentos industriais.

 

A edificação de chafarizes nos mais diversificados locais da cidade obedeceu ao programa construtivo do Aqueduto das Águas Livres e respetivos ramais, que foi implementado por D. João V e desenvolvido até meados do séc. XIX.

O Chafariz do Rato foi o primeiro equipamento do conjunto a ser edificado na capital e tinha a particularidade de ser servido por uma linha exclusiva, saída diretamente do reservatório da Mãe de Água. Este chafariz, apresenta fortes semelhanças estilísticas com o arco das Amoreiras, cuja construção decorreu em simultâneo. Realçado por um grande muro, dominava todo o largo, marcando fortemente o urbanismo da zona.

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