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Estandarte com as armas da Cidade de Lisboa
MC.TEX.0052

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Tecido em canelado de seda creme e armas em bordado de aplicação com efeitos de relevo, de fio de seda polícroma, lantejoulas de metal dourado e fio metálico dourado e prateado. Apresenta, ainda, aplicação de veludo de seda vermelha. De dois dos vértices pendem duas borlas em fio metálico dourado.

 

O brasão da cidade de Lisboa tem raízes na lenda e na História. Remonta à época medieval e ostenta como símbolos uma nau com dois corvos, em alusão à lenda de São Vicente e, em particular, à trasladação das relíquias do santo, do Algarve para Lisboa. Os corvos teriam, segunda a tradição, acompanhado este percurso, como já anteriormente outros haviam velado o corpo de Vicente após o martírio às mãos dos romanos.

 

A iconografia olisiponense sofreu alterações ao longo do tempo, visíveis, nomeadamente, na diversidade de embarcações representadas, na posição e número de corvos, bem como, no caso da bandeira municipal, na decoração do campo. Este estandarte apresenta as insígnias municipais ratificadas pelo alvará régio de 31 de março de 1897. Ainda sem fixar o campo com padrão gironado de branco e preto, que vigorou a partir de 1920, aquele diploma determinou o uso do escudo contendo um galeão com dois corvos e a frase “Mui nobre e leal cidade de Lisboa”, numa alusão ao reconhecimento, por D. João I, dos serviços prestados ao Reino pelo município.

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in web Acesso online à coleção Sistemas do Futuro