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Barril de aguadeiro
MC.EQU.UTE.0320

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A presença de naturais da Galiza está documentada desde a época medieval. Mas foi no início do século XVIII que se tornou significativo o número de galegos que escolheram Lisboa como destino de migração. Dedicavam-se a trabalhos não qualificados, como o de moços de fretes e de recados, venda ambulante e mudanças. Dizia-se que dois galegos e uma corda eram capazes de transportar quase toda a mobília de uma casa em apenas um dia. No entanto, a função de maior destaque era a de aguadeiro. Com a sua indumentária característica e a respetiva chapa de identificação municipal, o aguadeiro galego percorria a cidade vendendo água em barris.

Abasteciam-se nos chafarizes e fontanários, mas apenas nas bicas que lhes estavam reservadas pelo município, a fim de evitar rixas que aí ocorriam diariamente. Com fama de muito poupados, não tardou a que se dedicassem a outro tipo de negócios, atividades comerciais que não exigiam tanto esforço físico. Começou então a existir uma elite de galegos economicamente próspera e cada vez mais integrada na vida socioeconómica de Lisboa, ligada sobretudo ao alojamento e restauração. Como exemplo, a Ginjinha, no Largo de S. Domingos, foi fundada por um galego, Francisco Espinheira, em 1840.

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