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Arco da Rua Augusta
MC.DES.1818.117

Dimensões

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O arco da rua Augusta ha de ser, estamos d’isso convencido, um monumento de seculos. Cada geração ha de trazer uma pedra, acrescentar um festão, bordar um lavor, juntar uma estatua, rendilhar uns cinzelados, prolongar um entablamento, tecer uma nova grinalda. Enquanto existir Portugal há-de estar em vias de construção o Arco da rua Augusta

O Panorama

 

Remonta a 1759 e ao projeto de Eugénio dos Santos a ideia de construir um arco de ligação entre a Rua Augusta e o Terreiro do Paço. Apesar de incluído no plano pombalino de reconstrução da cidade, a obra arrastou-se no tempo e o arco ficou inacabado até 1873. Nesse ano, com projeto de arquitetura de Veríssimo José da Costa, finalizaram-se as estátuas de quatro grandes heróis da história portuguesa: Viriato, Vasco da Gama, Nuno Álvares Pereira e o Marquês de Pombal, ladeados pelas personificações dos rios Tejo e Douro, da autoria do escultor Vítor Bastos (1830-1894). O coroamento do conjunto ficou a dever-se ao escultor francês Célestin Anatole Calmels (1822-1906), que realizou uma alegoria em que a Glória coroa o Génio e o Valor.

O significado patriótico do monumento é reforçado pela inscrição latina VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO P P D (“Às virtudes dos Maiores, para ensinamento de todos”).

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in web Acesso online à coleção Sistemas do Futuro