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Attenta commis sur S. M. le Roi de Portugal de 3 Sept. 1758
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MC.GRA.1553

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20 de setembro de 1761: último auto-de-fé em Lisboa

 

No último auto de fé realizado em Lisboa, foram acusadas 57 pessoas, 48 das quais saíram em procissão do claustro do convento de São Domingos para o Rossio, onde se instalou o cadafalso. O último executado foi o padre Gabriel Malagrida (1689-1761), que enfrentou a fogueira com uma mordaça e um barrete que o identificava como ignomínio.

 

Malagrida, missionário jesuíta italiano, com trabalho desenvolvido no Brasil e já portador de demência em 1761, fora acusado por Sebastião José de Carvalho e Melo (futuro Marquês de Pombal), que havia expulso os Jesuítas de Portugal dois anos antes. A acusação foi aceite pelo inquisidor-mor, Paulo de Carvalho e Mendonça, irmão daquele.

 

As repercussões negativas deste assassinato incluem a acusação por parte de Voltaire, que assim caracterizou o ato: ao excesso de absurdo, juntou-se o excesso de horror. Este contexto internacional condenatório, levou o futuro Marquês de Pombal a publicar os argumentos da acusação, em francês, para defesa daquele célebre auto de fé.

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in web Acesso online à coleção Sistemas do Futuro