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Auto da Proclamação da Republica Portuguesa
CORTESÃO, Lourenço Pessoa Lobato
MC.ESP.DOC.0065

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No dia 3 de outubro de 1910, o psiquiatra Miguel Bombarda, um dos principais rostos da oposição republicana, foi assassinado. Nesse mesmo dia, Brito Camacho escreveu que a morte do amigo “marcava o início de um estado revolucionário que iria conduzir à solução da crise que perturbava a Nação”. Na madrugada do dia seguinte, o tenente da armada António Machado Santos dirigiu-se ao quartel de Infantaria 16 para proclamar a República. Nessa mesma madrugada, quando a revolução já estava na rua, mas as notícias de Infantaria 16 não eram animadoras, o almirante Cândido dos Reis suicidou-se, temendo que o projeto estivesse perdido.

Pela mesma altura, os revoltosos concentravam forças na Rotunda (atual Praça Marquês de Pombal), na frente ribeirinha, onde tentaram ocupar o Palácio das Necessidades, e em diversas ruas da Baixa, onde grupos de carbonários combateram a resistência monárquica. Na manhã do dia 5 de outubro, pelas 8h40, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, Eusébio Leão, José Relvas e outros republicanos proclamaram a República e anunciaram o governo provisório.

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