Esta obra é uma evocação à glória de Sebastião José de Carvalho e Melo. Iconograficamente, são especialmente valorizadas a ação determinante que teve na reedificação da cidade na sequência do terramoto de 1755 (simbolicamente representada pelos planos da reconstrução de Lisboa e pelo modelo para a estátua equestre de D. José I); as reformas que promoveu, entre elas as do ensino (invocadas nos projetos arquitetónicos para o Real Colégio dos Nobres que se encontram aos seus pés); e a proteção que deu à atividade mercantilista e ao tráfego marítimo, veículos indispensáveis para a afirmação da atividade económica e comercial do reino (alegoricamente evidenciada na cenografia do fundo: uma vista do Mosteiro dos Jerónimos e do rio Tejo).

Executada a óleo sobre tela, esta pintura é uma versão reduzida do quadro pintado por Louis-Michel Van Loo e Claude-Joseph Vernet, no ano de 1767 em Paris (atualmente no Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras).