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Cortejo Cívico presta homenagem a Luís de Camões
CASANOVA, Enrique (1850-1913)
MC.PIN.0136

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Representação da chegada do Cortejo Cívico ao Monumento a Camões, inaugurado na Praça Luíz de Camões, ao Chiado, em 9 de outubro de 1867 e da autoria do escultor Vítor Bastos (1830-1894). O grande poeta eleva-se sobre figuras icónicas da cultura portuguesa dos séculos XV, XVI e XVII, nomeadamente o cronista Fernão Lopes (c.1385-c, 1460), o matemático e cosmógrafo Pedro Nunes (1502-1578),  o cronista Gomes Eanes de Zurara (1410-1474), o historiador João de Barros (c. 1496-1570), o historiador Fernão Lopes de Castanheda (1500-1559), o poeta Vasco Mouzinho de Quebedo (c.1560/70-c. 1620/30), o poeta Jerónimo Corte Real (c.1533-1588) e o poeta Francisco Sá de Miranda (1481-1558). 

 

A pintura retrata um dos momentos altos das cerimónias do Cortejo Cívico, a prestação de homenagem e a deposição de flores junto ao monumento, nas Comemorações do Tricentenário da morte de Camões, realizado no dia 10 junho de 1880 e organizado pela Sociedade de Geografia de Lisboa. É visível o ramo de flores enviado pela Rainha D.  Maria Pia (MC.PIN.0411, MC.PIN.0412) e o estandarte com as armas da cidade (MC.TEX.0051).

 

Vários outros desenhos deste autor, a documentar as festividades, foram publicados na revista O Ocidente de 15 de junho, 1 de julho e 15 de julho de 1880.

 

Enrique Casanova, pintor e aguarelista aragonês, nascido em Saragoça, veio para Lisboa em 1880, sendo este, provavelmente, um dos seus primeiros trabalhos.  As críticas favoráveis que recebeu despertaram a atenção do público e dos monarcas nacionais, sendo nomeado em 1881, professor de pintura dos príncipes D. Carlos e D. Afonso.

 

O Museu de Lisboa possui uma coleção significativa de obras deste autor, adquiridas pela Câmara Municipal de Lisboa ao Mundo dos Livros, em 1980, aquando da preparação das cerimónias do IV centenário da Morte de Camões. Estas peças, faziam parte da coleção Camoniana do bibliófilo António Augusto Carvalho Monteiro, o milionário que ficou conhecido por Monteiro dos Milhões e proprietário da Quinta da Regaleira, em Sintra.

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