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[Execução dos Távoras]
MC.DES.1777

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O atentado a D. José só foi tornado público a 9 de dezembro de 1758, mais de três meses após a tentativa de assassinato do rei, ocorrida a 3 de setembro. A 13 de dezembro, uma força militar deteve os marqueses de Távora e de Alorna, o duque de Aveiro, os condes de Óbidos, da Ribeira Grande e da Atouguia e diversos criados das casas pessoais destes grandes nobres do reino. Sob o efeito da tortura, o duque de Aveiro atribuiu o atentado aos Távoras, em defesa da honra da família, e aos jesuítas, adversários do Marquês de Pombal.

Outros acusados confessaram, também sob tortura, o seu envolvimento na traição ao rei, à exceção do marquês de Távora e de seu filho, que mantiveram a reclamação de inocência até ao fim.

No dia 13 de janeiro de 1759, em Belém, os conspiradores foram executados: D. Leonor de Távora, o conde de Atouguia, D. Francisco de Távora, D. José de Mascarenhas, alguns filhos dos Távoras e criados. A execução não se limitou a aniquilar os supostos conspiradores, mas implicou outras formas de tortura antes da morte.

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