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Figura de convite
Real Fábrica de Louça, ao Rato
MC.AZU.0509

Dimensões

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Embora mais tardia, esta representação neoclássica de um alabardeiro, revestia-se da mesma função que as “figuras de convite” barrocas, destinadas a palácios, casas nobres e jardins. Simbolizando o gosto cortesão, estas peças encenavam a etiqueta e o ritual de entrada, transformando, através do seu caracter teatral e capacidade decorativa, espaços austeros e, por vezes, desinteressantes, em locais ricos de cor, de brilho e de apelo aos sentidos. Apesar de constituírem uma invenção do barroco português, as “figuras de convite” prolongaram-se pela segunda metade do século XVIII, embora o número fosse diminuindo gradualmente.

 

Desconhece-se a proveniência desta peça e de uma outra do mesmo tipo que se encontravam associadas a um vasto conjunto de azulejos representando os reis de Portugal, aplicado no jardim do Palácio das Galveias. Por baixo do retrato de D. João, Príncipe Regente, surgia a data de 1799.

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